O PADOVANO
A origem desta raça é em Pádua – Itália, por volta do ano de 1945, por SELECÇÃO do
Milanês (antiga raça italiana) com Parisiense cruzados com Lancashire Coppy e Crested.
Os primeiros pássaros desta raça, criada pelos Italianos, surgiram no início da década de 30.
O objectivo inicial era obter um pássaro frisado branco com topete escuro e para isso foram usadas as raças Lancashire e Milanês de cor branca. Face aos problemas da poupa, posteriormente afim de arredonda-lo foram utilizados os Crested e também os Frisados Parisiense lipocromicos, já que o objectivo inicial restringia em muito a obtenção de pássaros para concurso.
O objectivo passou então produzir pássaros lipocromicos onde a presença de melanina era tolerada apenas nas penas que formavam a poupa.
O PADOVANO
Durante muitos anos foi considerada pela COM, juntos com a raça milanês, uma sub-raça da Frisado Parisiense, mas hoje só a PADOVANO faz parte da relação das raças de canários de penas frisadas reconhecidas pela Confederação Mundial.
Como em todas as raças que possuem poupa, existem dois tipos de indivíduos, isto é, os que os possuem e os que não os tem, porem estes últimos descendentes de um pássaro com poupa.
Analisando um canário da raça PADOVANO, podemos verificar que apresenta inúmeras características idênticas às das raças Frisadas de onde se originou, o Parisiense e o Milanês que, como ela, descende do Parisiense.
A poupa, porém, não existe nas raças Frisadas de origem. Poupa melanica (ou calota no caso do pássaro sem poupa), o ultimo é mais valorizado.
Esta raça tem 11 rubricas no julgamento do seu standard, que são:
1 – CABEÇA/POUPA-PESCOÇO E COLAR – 20 PONTOS
Bico: adaptado ao tamanho da ave.
Poupa: a poupa é composta de penas flexíveis que tombam sobre o bico e o olho. A poupa cobre bem a parte posterior da cabeça.
Pescoço: liso e bem evidente.
Colar: envolvendo completamente a base do pescoço, sendo admissível uma parte desnudada mínima na parte posterior da cabeça. A ave sem poupa deve ter a cabeça volumosa e lisa com sobrancelhas bem pronunciadas.
2 – PLUMAGEM – 10 PONTOS
Sedosa e abundante.
Volumoso no abdómen.
3 – TAMANHO – 10 PONTOS
18-19cm, com proporções perfeitas.
4 – POSIÇÃO – 10 PONTOS
Bem erguida. A cabeça, o corpo e a cauda formam um ângulo de +ou - 65º com horizontal.
5 – JABOT – 10 PONTOS
Volumoso, elevando-se para cima, desguarnecido na sua parte inferior.
Separação entre jabot e abdómen com frisados ligeiros.
6 – MANTO – 10 PONTOS
Volumoso e simetricamente repartido, cobrindo inteiramente o dorso.
7 – ALETAS – 10 PONTOS
Volumosas, implantadas simetricamente e levantadas até ao manto.
8 – ASAS – 5 PONTOS
Regulares e bem aderentes.
9 – COXAS E PATAS – 5 PONTOS
As coxas bem emplumadas.
Patas e unhas sólidas.
10 – CAUDA – 5 PONTOS
Homogénea, provida de “penas de galo”, de cada lado da cauda, longa e larga.
11 – CONDIÇÃO – 5 PONTOS
Activo, em boas condições de limpeza e saúde.
Todas as cores são admitidas, incluindo o variegado.
A gaiola de expo é a mod. A (parisiense) com dois poleiros em cima.
Saudações